domingo, 13 de abril de 2014

Resenhas - Marcelo Amaral Freitas Filho

Megaconstruções  - Canal do Panamá
Em 1881, aproximadamente 25 mil trabalhadores morreram (vitimas  em sua maioria pela febre amarela e pela malária) durante a primeira tentativa fracassada de construir o que é hoje chamado de o “Canal do Panamá”.
Com 82 quilômetros de extensão, liga entre si, em plena América Central, os oceanos Atlântico e Pacífico.
Militarmente estratégico e comercialmente nem se fala, atravessam pelo canal por ano 14 mil navios, aproximadamente 300 meses de toneladas, o que representa 5% do tráfego marítimo mundial.
Para se ter uma ideia das possibilidades do canal antes de sua construção, navegar de uma costa a outra dos Estados Unidos significava dar a volta por toda a América do Sul, uma viagem que durava semanas.
Hoje, a passagem do Atlântico para o Pacífico leva apenas dez horas.
Cerca de 25% da riqueza do Panamá provém do Canal (um navio cargueiro chega a pagar até 500 mil reais pela travessia). O país também é considerado um paraíso fiscal e um centro bancário internacional. Cerca de cem bancos estrangeiros localizam-se lá. Basta a abertura de uma companhia panamenha para que se obtenha a isenção de impostos (tinha que ter maracutaia…).
Outra fonte de renda do Panamá é a zona livre, em Colón, na Costa Atlântica. Ali, tudo é comprado com isenção de taxas e impostos, como em Hong Kong. Grandes fortunas são construídas nesse país.
Há uma base militar permanente no Panamá, com doze mil soldados norte-americanos que protegem os interesses desse eixo de comunicação Atlântico-Pacífico, o verdadeiro centro das três Américas.
Como funciona:
O Canal do panamá tem dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no lado do Atlântico. No lado Atlântico, as portas de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 m de altura e pesam 745 toneladas cada uma.
O lago Gatun, 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. Ao entrar em uma das eclusas de Gatún, a água é bombeada para dentro dos diques, que se enchem e elevam a embarcação até o lago Gatún, 26 metros acima do nível do mar.
O navio segue pelo lago até atingir as eclusas de Pedro Miguel, que se esvaziam até se igualarem ao nível do Lago Miraflores, 16.5 metros acima do nível do mar e 9.5 metros abaixo do nível anterior.
Dentro do lago Miraflores, a embarcação trafega até atingir as eclusas de Miraflores, que reduzem ainda mais o nível da embarcação, até atingir novamente o nível do mar, desta vez próximo à Ciudad de Panamá, capital do país, já do lado do Pacífico.

Megaconstruções Aeroporto de Hong Kong

Devido ao problema em Hong Kong, no qual um aeroporto se situava em uma área bem ocupada por grandes prédios, diversos profissionais participaram de um grande desafio e concluíram, alcançando o objetivo de solucionar este problema.
O aeroporto de Hong Kong, assim como todos os seus vizinhos passavam por situações desagradáveis. Pelo fato desse aeroporto localizar-se em uma região concentrada de grandes construções, os aviões deste aeroporto passavam muito próximo destas residências, de uma forma que os passageiros destes aviões como também todos moradores destas residências ficassem expostos à uma grande situação de risco, podendo assim serem vulneráveis a grandes acidentes.
Consequentemente à diversos riscos de acidentes, vários profissionais da construção civil projetaram um aeroporto sobre uma ilha, esta seria a solução; pois não havia espaço vago em Hong Kong, devido a densa quantidade de residências que ocupava essa localidade. Esta missão foi muito complicada, pois se tratava da maior remoção de terra da humanidade, os trabalhadores tiveram que derrubar as grandes montanhas existentes em duas ilhas, tornando as ilhas planas e também unificando-as. Depois destes trabalhadores terem concluído esta etapa da ilha, eles tiveram de encarar outro desafio: construir passagens que ligassem o aeroporto com a cidade de Hong Kong, ou seja, tiveram que edificar uma ponte, um túnel e uma estrada ferroviária, tudo isto mobilizou o tráfego de veículos na ida e no regresso do aeroporto de Hong Kong. Além de diversos desafios, alguns já citados, os profissionais tiveram que executar diversas instalações internas no aeroporto, contando com avançadas tecnologias disponíveis, como por exemplo: um enorme e moderno separador de bagagens. Estes últimos procedimentos foram concluídos à pouco tempo antes de chegar o momento da inauguração deste aeroporto.
No dia da inauguração deste aeroporto, houve um problema no separador de bagagens, esta máquina estava com um erro no sistema que interferia em seu funcionamento, este dia foi estressante para os clientes do aeroporto, depois disto, este problema foi solucionado, devido à um trabalho minucioso realizado pelos especialistas neste assunto, de uma forma que o equipamento passou a funcionar normalmente. Finalmente, com o aeroporto em funcionamento; a cada problema que seus funcionários passavam, havia um aprendizado.

MEGA CONSTRUÇÕES - EDIFÍCIO BURJ AL-ARAB
Projetado para parecer como uma vela ao vento, o Burj Al-Arab sobe a uma altura de 321m, dominando o litoral de Dubai. Este All-Suite reflete o melhor que o mundo tem a oferecer.
Um dos mais fascinantes projetos, complexo e desafiador. O aço foi o material mais usado nessa construção, devido a sua flexibilidade e construtibilidade. O Burj Al-Arab é feito em uma construção de 28 pisos dos níveis de Split (56 andares) com 100.000m² de área útil. Foram utilizados 60.000m³ de concreto, 9.000 toneladas de aço de reforço, 12.000 toneladas de siderurgia estruturais, 80.000m² de revestimentos, 10.000m² de teflon.
Pano de fibra de vidro revestido assenta-se em 250 pilhas de 1,5m de tamanho, 45m sob o mar. As pilhas usam o atrito que existe apenas embutido na areia para manter o equilíbrio. O topo é o mastro e abaixo dele o heliponto que se estende desde o outro lado do hotel. Sobre o oceano há um restaurante apoiado por um cantilever estrutural.
Pano de fibra de vidro revestido assenta-se em 250 pilhas de 1,5m de tamanho, 45m sob o mar. As pilhas usam o atrito que existe apenas embutido na areia para manter o equilíbrio. O topo é o mastro e abaixo dele o heliponto que se estende desde o outro lado do hotel. Sobre o oceano há um restaurante apoiado por um cantilever estrutural.

Este edifício é um hibrido V, estrutura em forma de construção em concreto até o topo de 209m e misturado com estrutura de aço, criando uma impressionante obra-prima da engenharia. Noventa por cento das estruturas de aço foram construídos fora do edifício. Três auto guindastes de torre de escaladas com uma capacidade máxima de elevação de 64 toneladas em 8.0m de raio foram usados. Alguns dos equipamentos pesavam 60 toneladas.

Cerca de 100 toneladas de eletrodos foram queimadas em razão de defeito de soldagem, menos de 1% do material usado na soldagem geral.
As 350 toneladas de aço estrutural do restaurante Sky foi um dos mais complexos e potencialmente perigosos e erigir. O restaurante tem um tamanho de piso de 70m X 25m. A estrutura total é construída em oito seções e duas treliças finais a 200m acima do nível do solo.

A tecnologia emprega em Burj Al-Arab nos demonstra que a capacidade de criação entre engenharia e arquitetura não tem limites. Entre os 15 prédios mais altos do mundo, destacamos sua construção dentro do mar, sendo o prédio mais alto para fins hoteleiros. 202 suítes duplex compõem essa enorme estrutura. A menor suíte com 169m² e a maior com 780m² .

Nome. Marcelo Amaral Freitas Filho

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