domingo, 13 de abril de 2014

RESENHA DE ESTRUTURA METALICAS

RESENHA MEGA CONSTRUÇÕES
Ponte de Millau: O Arranha-Céu Estaiado
Mais do que uma solução para o trânsito local, a Ponte de Millau, no sul da França, é uma obra co­nhecida mundialmente não só pela sua grandiosidade, mas também por sua elegância.
Projetada pelo arqui­teto inglês Norman Foster e pelo engenheiro francês Michel Virlogeux, a obra é a mais alta ponte rodoviá­ria do mundo, com 343 metros de altura, situa-se perto de Millau.  É composta por sete pilares de concre­to armado, que sustentam o tabuleiro de 2460 metros de extensão. Este, por sua vez, é formado por oito trechos de aço e suportado por cabos estaiados. É a maior pista suportada por cabos no mundo, pesando 36 mil toneladas, com 32 metros de largura e 4,2 m de espessura. A pista destaca-se também pela boa visibilidade que ela condiciona aos motoristas: tem curvas suaves de 20 km de raio e uma declividade de 3% do sul para o norte. A segurança é reforçada com bar­reiras contra colisão e telas para proteger os motoristas dos violentos ventos locais. A construção do tabuleiro foi realizada em solo, e depois deslocada de torre em torre: ao todo oito torres temporárias foram construídas com aço, provendo sus­tentação adicional.
O deslocamento deu-se por um sis­tema hidráulico que empurrava lentamente as seções do tabuleiro: a cada 4 minutos a plataforma se movia 600 mm. Esse deslocamento acontecia a partir das duas extremidades da ponte, até que as seções “empur­radas” se encontrassem num ponto acima do Rio Tarn. A atenção às condições climá­ticas foi crucial para realizar esta operação, já que o local podia sofrer ventos de até 130 km/h que prejudicariam o movimento das seções. Com o objetivo de assegurar a posição dos pilares a serem construídos de acordo com o que fora projetado, a equipe fez uso de um GPS que precisava as coordenadas de coloca­ção das formas com a mínima margem de erro possível, 4 mm.
O segundo pilar, o mais alto, foi construído a 245m do solo, 546m da extremidade norte da ponte e 1914m da sul. A fim de otimizar o tempo de obra, os pilares foram construídos todos ao mesmo tempo. A economia também aconteceu na utilização do concreto: os pilares são vazios, já que o concreto no centro destes tem participação mínima na resistência da estrutura. Por fim, foram montados os mastros para sustentarem os cabos de aço. Com 90m de altura, os mastros foram colocados a partir de uma técnica que faz o levantamento das estruturas por duas torres de aço equipadas com um sistema hidráulico.

             EDIFÍCIO BURJ AL-ARAB “TORRE DOS ARABES”
    Nos últimos anos, em todo o mundo a indústria da construção emergiu muito rapidamente, tanto em engenharia e tecnologia, contribuindo significativamente para a economia de desenvolvimento. Na parte posterior do século passado, houve ampla utilização do aço e explorou muito mais possibilidades para substituir outros materiais convencionais. Com o enquadramento de hoje do aço estrutural, arte, graça e função podem vir juntos de uma forma quase ilimitada, oferecendo novas soluções e oportunidades, permitindo que arquitetos e engenheiros estiquem suas imaginações criando projetos desafiadores que surgem em suas mentes.
   O aço estrutural entrou em uma nova era. Hoje ele fornece não apenas força aos edifícios, mas também beleza e em muitos casos por sua estética e aparência.
     Projetos de diversos tipos, entre os quais o BURJ AL-ARAB teve a sorte de participar na estrutura de aço. Sua construção ilustra a versatilidade do aço e também sua utilização em diversas obras que exigem complexidade e beleza.
     Projetado para parecer como uma vela ao vento, o Burj Al-Arab sobe a uma altura de 321m, dominando o litoral de Dubai.
    Um dos mais fascinantes projetos, complexo e desafiador. O aço foi o material mais usado nessa construção, devido a sua flexibilidade e construtibilidade. O Burj Al-Arab é feito em uma construção de 28 pisos dos níveis de Split (56 andares) com 100.000m² de área útil. Foram utilizados 60.000m³ de concreto, 9.000 toneladas de aço de reforço, 12.000 toneladas de siderurgia estruturais, 80.000m² de revestimentos, 10.000m² de teflon.
    Pano de fibra de vidro revestido assenta-se em 250 pilhas de 1,5m de tamanho, 45m sob o mar. As pilhas usam o atrito que existe apenas embutido na areia para manter o equilíbrio.
Um elemento marcante de sua arquitetura é a beachward exterior de aço de parede do átrio, que é coberta com um tecido, fibra de vidro revestida de teflon. O burj Al-arab apresenta o átrio mais alto do mundo, altura 180m de pé direito.
    Este edifício é um hibrido V, estrutura em forma de construção em concreto até o topo de 209m e misturado com estrutura de aço, criando uma impressionante obra-prima da engenharia. Noventa por cento das estruturas de aço foram construídos fora do edifício. Três auto guindastes de torre de escaladas com uma capacidade máxima de elevação de 64 toneladas em 8.0m de raio foram usados. Alguns dos equipamentos pesavam 60 toneladas.
   Cerca de 100 toneladas de eletrodos foram queimadas em razão de defeito de soldagem, menos de 1% do material usado na soldagem geral.
As 350 toneladas de aço estrutural do restaurante Sky foi um dos mais complexos e potencialmente perigosos e erigir. O restaurante tem um tamanho de piso de 70m X 25m. A estrutura total é construída em oito seções e duas treliças finais a 200m acima do nível do solo.
     A tecnologia emprega em Burj Al-Arab nos demonstra que a capacidade de criação entre engenharia e arquitetura não tem limites. Entre os 15 prédios mais altos do mundo, destacamos sua construção dentro do mar, sendo o prédio mais alto para fins hoteleiros. 202 suítes duplex compõem essa enorme estrutura. A menor suíte com 169m² e a maior com 780m² .


          Ponte de Hong Kong
 Uma das mais longas estruturas estaiadas do mundo.  A ponte Stonecutters é o segundo maior vão livre do mundo com 1018 metros. Sendo a maior com tabuleiro duplo. Até a lâmina d’água possui 73,5 metros de altura, para a passagem de navios porta-contêiners.
    A ponte foi feita para suportar condições adversas, como os tufões, cuja velocidade pode chegar a 95 m/s. A ponte foi montada a partir de segmentos um a um. Quando o segmento é colocado ela se dobra um pouco quando se coloca o cabo de sustentação ela volta ao normal. O vão pode curval até 60 cm durante o lançamento dos segmentos.
    Além da dificuldade do trânsito com os navios que passam pelo local. Os engenheiros também tiveram dificuldades em conseguir fazer a fundação das torres da ponte. O melhor foi utilizar a menor área possível de solo.
    A ponte possui três elementos essenciais: o vão horizontal (tabuleiro), os dois suportes verticais (torres) e amarrando tudo isso os cabos de tensão.
A estrutura possui 224 cabos, sendo que o peso total alcança 7 mil t e o mais longo tem 540 m.     As pontes são construídas há milhares de anos e cada uma é um desafio para a engenharia. As pontes normalmente caem por colisão com navios, abalos sísmicos ou ação do vento. Em Hong Kong não possui terremotos e para combater a ação do vento o tabuleiro foi projetado com uma abertura ao meio para dar vazão à força dos ventos diminuindo assim a vibração deixando a ponte estável e segura.
    A ligação de um segmento ao outro é feita através de uma solda robótica, para que fique seguro. Além disso, possui vigas de aço soldadas no centro do tabuleiro para dar mais estabilidade.
    Além de tudo isso a ponte será iluminada por lâmpadas LED. Para acabamentos, um jato faz a limpeza de toda ponte. Onde depois serão dadas cinco demãos de tinta. Para que o aço não corroa nem o sal do mar comprometa a estrutura.

HAMILTON ROMUALDO SILVA

https://www.youtube.com/watch?v=HDSj9RWrcw0

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