O estádio nacional de Pequim - National Geographic Channel
No
centro de Pequim surgiu um projeto inovador com 42.000 toneladas de aço
trançado, no formato de um ninho de pássaro para sediar as Olimpíadas 2008. A
rede metálica com 320m de comprimento e quase 300m de largura, envolve e cobre
o Estádio de concreto. Um projeto que utiliza peças gigantescas, formando um
padrão complexo de vigas e treliças metálicas contínuas e entrelaçadas. Com
desing aparentemente frágil foi preciso ser bem forte para suportar terremotos
violentos. O teto de aço recebeu membranas de alta tecnologia que deixa passar
a luz do sol para conservar energia manter o barulho do lado de dentro e a
chuva e o vento do lado de fora. Sistemas de última geração conservam água e
energia e controlam a temperatura. A fachada aberta permite a ventilação
natural.
A
estrutura de aço foi construída separada do anel de concreto. Caso sofra com o
terremoto a estrutura de aço não será afetada. O Anel de concreto foi dividido
em seis áreas isoladas, independentes uma da outra. O que faz que absorvam a
energia do terremoto sem destruição. No projeto arquitetônico foi previsto
vigas metálicas contínuas e entrelaçadas em torno do estádio de 300m de
largura, ao mesmo tempo as vigas deviam se sustentar mutuamente e oferecer
segurança para que a obra permaneça em pé. Foi preciso recorrer a programas
aeroespaciais para construir uma figura em três dimensões e organizar as vigas.
O
primeiro conjunto de vigas fica no lado externo, 24 colunas treliçadas disposta
em volta da base de concreto, essas colunas são os ossos da estrutura, como
esqueleto humano elas evitam que tudo desabe. Nessa obra o esqueleto fica no
lado externo e compões a fachada. O segundo conjunto de vigas preenchem o
espaço vazio entre as colunas do primeiro, elas fazem um interligação que
formam uma estrutura trançada. O terceiro conjunto sustentam as escadas que
conectam os vários andares, e formam uma estrutura para a membrana que irá
cobrir o teto. Foi produzido um aço especial, forte o bastante para suportar a
tensão das curvas e flexível para resistir a terremotos. Testes sísmicos foram
feitos para aprimorar o aço, melhorar a capacidade de força, a espessura das
placas e o tamanho das juntas de solda.
O Aço
é o material perfeito para os arquitetos, pois podem ser adaptados para
qualquer necessidade, basta acrescentar ferro para dar força ou carbono para
flexibilidade. O novo tipo de aço nunca usado antes, Q-460, foi criado na
China. Esse novo tipo de aço consegue resistir aos terremotos em Pequim. Não há
nenhuma única viga reta. Quatro placas de aço com um 1,20m são dobradas no
formato desejado e soldados para formar a seção de uma caixa. Guindaste de 800
toneladas ergueu as vigas até o topo. É preciso soldar em temperatura
relativamente constante, pois o aço se expande e contrai. Após 6 anos de cronogramas
apertados, toneladas de concreto e aço foram projetadas, produzidas, montadas e
soldadas.
Ponte Millau - National Geographic Channel
Esse
triunfo da engenharia e da arquitetura fica nas montanhas do maciço central do
sul da França e foi criada para acabar com o congestionamento, filas de carros
de três horas e 29 quilômetros de extensão a demora. Um vão de 150 metros a 240
metros de altura. Uma rodovia de seis pistas, quase três quilômetro de aço em
pleno ar, sobre sete pilares de concreto maciço reforçado por sete torres com
cabo de aço. Pesando 400.000 toneladas, resiste a ventos de 210 quilômetros por
hora. A ponte foi feita para durar 120 anos. O desenho da obra é do arquiteto
britânico Sir Norman Foster. Após três décadas de caos, a Ponte Millau foi
inaugurada em 2004 como a maior ponte viária do mundo. Engenheiros espanhóis
finalizaram a ponte sem erguer um único barrote ou viga de aço. Foi tudo feito
de uma cabine pequena de controle. Debaixo da ponte 64 robôs de issamento, cada
um deles carregavam a sua parte de peso da ponte e a empurrava na direção do
vão, a força dos macacos hidráulicos tornou isso possível.
A obra
final em aço leve foi o equivalente da engenharia a uma bola curva, descrevia
um arco ao atravessar o vale. A curva projetada para manter os motoristas atentos
dificultou a vida dos engenheiros. Era preciso montar um complexo esqueleto com
mais de 2.000 partes distintas. Para cortar tanto aço rapidamente e com
precisão foi necessário dominar uma das maiores forças da natureza. Cada uma
das peças de aço foram feitas individualmente e em tempo recorde. Era um
desafio cortar 2.078 peças gigantes de aço moldado com precisão absoluta e
absurdamente rápido. A solução para o desafio dos cortes foi encontrada na
energia do raio. que geraria uma corrente elétrica que pode chegar a 300.000
ampere, quando atravessa à atmosfera o raio produz um novo estado da matéria. O
corte com plasma é ótimo para construção com metais porque corta mais rápido
que o oxiacetileno, faz um corte muito mais regular, que requer menos acabamento,
acelerando muito mais a produção. O corte a plasma em grande escala foi o
segredo para fazer a base da ponte de Millau.
Uma
vez construído o tabuleiro, surgiu um novo desafio, colocar no lugar sem
derrubar as gigantescas torres erguidas para suporta-lo. Por causa da
profundidade do vale os pilares eram bem altos, e depois de instalados com 240
metros de altura os gastos se tornam altos. Os engenheiros levaram a orientação
por GPS, posicionaram em um ponto fixo no vale, que servia como um ponto de
referencia para todos receptores no vale. O tabuleiro de aço precisava ser
sustentado por cima, e isso seria feito por cabos. Quando o tabuleiro estava
sendo empurrado sobre o topo dos pilares, uma serie de cabos foram usados para
sustentar a extremidade dele e eles o mantinham no lugar, mesmo quando o vento
castigava o vale, pois ao torcer os fios metálicos como de uma corda, o cabo
fica mais extremamente forte, e quando arrebenta avisa claramente assim como
faz a corda.
Gigante da Engenharia - Plataforma
de Petróleo - National Geographic Channel
Perdido
Spar no Golfo do México é uma obra prima tecnológica, 45000 toneladas de aço
foram transformados na plataforma petrolífera mais avançada no mundo.
Plataforma que introduzirá suas perfuratrizes a quase 3km de profundidade no
solo marinho. No centro de todas as plataformas, existe uma inovação
tecnológica que permitiu que os engenheiros extraíssem petróleo em águas cada
vez mais profundas.
Foi
utilizado um tubo, que ajuda a ultrapassar a barreira de água no ritmo
constante até chegar ao petróleo para perfurar a água. Construir uma plataforma
no raso é uma operação relativamente simples, mas introduzir seus pilares em
águas profundas é o mais complicado. Afundar de maneira precisa e na precisão
correta enquanto está balançando em alto mar não é possível. A solução era
construir grandes estruturas de aço de cerca 22m de altura e 3m² com pernas ocas
que foram levadas até o local sendo usadas como guia bem preciso para
introduzir os pilares de aço dentro do solo macio. As âncoras de sucção são a
forma perfeita para se fixar plataforma em águas profundas.
No
raso de uma plataforma de petróleo o aço é forte o bastante para resistir ao
ataque de ondas, mas em águas profundas onde as pernas de aço são mais longas,
enfrentam um problema. Os engenheiros imaginaram um novo conceito: uma
plataforma de petróleo feito de concreto. Com uma base maciça que o travará no
leito marinho, suas pernas de concreto seriam tão fortes que não se quebrariam
com o poder das ondas. O concreto disposto em camadas não é forte o suficiente
para suportar a força do mar, a nova maneira de se fazer estrutura de concreto
seria em uma peça única. À medida que preenchem o concreto nos moldes, eles
empurram debaixo usando macacos hidráulicos, não parando de derramar concreto,
até que finalizam sem nenhuma emenda. Para o problema das correntes circulares
fortes foi utilizado um aparelho que lida com as correntes; uma fina tira de
aço espiralando para baixo e pelas laterais. Na montagem foi levantado um deque
de nove mil toneladas. O guindaste levanta a parte de cima e a coloca sobre a
balsa, colocando o deque precisamente na base da plataforma.
As
Plataformas flutuantes é a melhor maneira de explorar profundidades cada vez
maiores. Então abandonam as pernas e as substitui por um casco de aço gigante e
oco, o que fará flutuar. O maior perigo para uma estrutura de aço é um
incêndio, porque o calor enfraquece o aço. Para evitar que foi utilizada uma
tinta intumescente evitando que o aço enfraquece. Os engenheiros aplicaram uma
camada à prova de fogo em todas as partes mais importantes da estrutura.
Garantido que os funcionários sobrevivem ao calor por mais tempo.
Perdido
alcançou o mais fundo no oceano, utilizou da tecnologia para tentar que os
profissionais não arrisquem suas vidas e para reduzir impactos no meio
ambiente.
Jessica de Oliveira Rosa - Engenharia Civil 7º A
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