NATIONAL GEOGRAPHIC – Obras Incríveis, A
torre Inclinada de Abu Dhabi
O edifício Capital Gate se encontra em Abu Dhabi, cidade
vizinha de Dubai, situada às margens do golfo Pérsico. A estrutura possui uma
inclinação de 18 graus por 160 metros de altura, com salas comerciais
privilegiadas e 18 andares de hotel 5 estrelas. A obra foi concluída em 2 anos,
para sediar a Cúpula Mundial sobre a Energia do Futuro, em 2010.
A torre se inclina 33 metros criando uma força imensa
sobre suas fundações, que suportam as cargas com 400 estacas de concreto. Os
responsáveis pela estrutura do edifício é a engenheira Mona Vasigh e o
engenheiro Irfan Ahmed, que apresentaram duas soluções para a concretização do
projeto.
O núcleo de concreto da torre foi feito com uma curvatura
de 350 mm, oposta a inclinação. O concreto foi tensionado com 146 tendões de
aço passados verticalmente pelo núcleo, depois que os tendões foram esticados,
o estresse anula a força de empuxo criada pela inclinação, impedindo que o
concreto rompa.
O edifício possui uma gigantesca malha de aço composta
por vigas em seção cruciforme, formando a fachada. A mesma malha é refletida no
interior, estruturando o átrio interno projetado pelos arquitetos.
Durante o documentário são mostradas as várias dificuldades
enfrentadas na execução do projeto, inclusive um pedido de ultima hora feito
pelo cheique, que queria um heliponto no topo da torre. Os operários
trabalhavam praticamente 24 horas por dia devido as condições climáticas do
local e o pouco prazo para conclusão da obra, foram mais de 6 milhões de horas
homens para ser construída a torre mais inclinada do mundo.
NATIONAL GEOGRAPHIC – Gigantes da
Engenharia, Ponte Akashi Kaikyo
A ponte Akashi Kaikyo no Japão faz a ligação de Kobe no
continente a uma ilha densamente habitada a 3911 metros de distância da costa.
A estrutura deve resistir a tufões, tsunames e terremotos.
Quanto mais longo é o vão de uma ponte, mais altas
precisam ser suas torres. A Akashi possui duas torres com 282,8 metros cada,
feitas com placas de aço de estrutura alveolar ligadas por soldas e 1,5 milhões
de parafusos executados por robôs, formando uma estrutura forte, leve e
flexível. Para a construção dessas torres, foram utilizados gigantescos
cilindros chamados caixões, com 70 metros de altura e 80 de diâmetro. Após
serem posicionados no local da construção, os caixões são cravados no leito
oceânico e preenchidos com um concreto especial que expulsa a água do mar e
ainda assim matem sua coesão.
A Akashi Kaikyo usa de cabos de aço colossais, presos por
pontos de ancoragem com fundações de 230 mil metros cúbicos de concreto.
Gigantescas estruturas de metal prendem os cabos com mais de um metro de
diâmetro e 25 mil toneladas cada. As estruturas são envolvidas com concreto,
cinco blocos separados com vãos que dissipam o calor, impedindo o surgimento de
fissuras.
Para permitir a passagem do ar pela ponte, sua estrutura
é composta toda por treliças, evitando a fadiga da estrutura. Além disso,
operários e robôs fazem a manutenção constante da ponte, para evitar corrosões
no aço e outros efeitos do tempo.
O documentário faz referência a 6 pontes construídas ao
longo da história, mostrando os avanços tecnológicos de cada uma, e que agora
foram utilizados na construção da maior ponte suspensa do mundo.
NATIONAL GEOGRAPHIC – Conexões de
Engenharia, Ponte à prova de sismos
A ponte Rion Antirion no golfo coríntio na Grécia resiste
a abalos de 7.4 na escala Richter. Foram gastos mais de 800 milhões de euros na
sua construção, localizada em cima de uma falha geológica que faz uma costa se
afastar da outra todos os dias.
Sem uma base sólida para ser construída, os engenheiros
cravaram 200 hastes de metal na camada de areia de 500 metros de espessura.
Cada um dos quatro pilares se desloca livremente, devido às modificações feitas
no fundo do mar, utilizando-se de cascalho.
O tabuleiro da ponte está todo suspenso diretamente do
alto dos pilares como um pêndulo. Para que a ponte não entre em choque com seus
pilares durante seu movimento, foram instalados amortecedores viscosos, o óleo
transforma a energia cinética em energia térmica. Além disso, os pistões
amortecem as forças causadas pelos abalos sísmicos, mas se mantém rígidos para
resistir as forças do vento.
Juntas de dilatação permitem que as duas costas se
afastem 5 metros uma da outra. A inovação faz dessa, uma ponte única em avanço
tecnológico de construção.
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