Obras incríveis - Viaduto Millau
O
Viaduto Millau, é a mais alta ponte aberta de trafego de veículos do mundo, com
342m de altura, uma ponte suspensa por cabos que passa pelo Rio Tarn, muito próximo
de Millau, na França. Projeto feito pelo ingês Norman Foster e pelo Engenheiro
Michel Virlogeux.
O
grande motivo da sua construção, foi pelo transito que ligava Paris e
Barcelona, passando pela cidade de Millau, gerando pesados congestionamentos.
O
viaduto Millau é formado por oito trechos construídos em aço, suportados por
cabos estaiados escorados em sete pilares de concreto armado.
A
pista pesa 36.000 toleradas e tem 2.460m, com 32 m de largura por 4,2 m de
altura.
Seus
pilares medem de 77,00m até 246m, com seção variando de deiametro de 24,5 m na
base até 11,00m no alto. Cada um pesa 2.230,00 toneladas. Primeiro foram construídos
os pilares.
No
começo, o grande medo era os ventos de 135km/h, os desmoramentos as terras ao
lado do viaduto.
Para
a construção, foi construída uma fabrica de concreto no local, para fabricar 200
mil toneladas de concreto, para suportar o grande peso, sendo assim sua secagem
não pode ser muito rápida.
Para
que a ponte seja ligada, os pilares foram todos calculados no ar com a ajuda
pelo GPS, com precisão de 4mm, com ajuda de 7 satélites.
A
parte para fazer a estrutura de aço, foi a Grande Empresa Eifel, companhia de
Aço que pegou para executar a Viaduto Millau. Fazia todas as sessões para o viaduto
no solo, todas as peças, foram medidas com laser, com erro igual a zero. Para
levar essas sessões foram utilzados mais de 2.000 comboios, para serem soldadas
e colocadas nos sobre os pilares.
O
piso da ponte foi construído no solo, no final do viaduto e deslocado
lentamente de uma torre até a outra, com oito torres temporárias, em aço,
provendo sustentação adicional. O movimento era monitorado por um sistema controlado
por computador, que acionava atuadores hidráulicos que se moviam numa seqüência
pré-determinada.
Assim
que a ponte encontrou no meio, aonde os passadisos se encontraram, com margem
de erro de 1mm, cerca de 99,99%.
Com
as 7 vigas no lugar, foram esticados os cabos, para o teste final, aonde
colocaram 28 caminhões com 900 toneladas. A vergadura foi de 26 cm, aonde foi
projetada para superar mais que o dobro disso. Ponte para durar mais de 120
anos.
Dubai
Palácio dos Sonhos (Burj Al Arab).- Obras Incríveis
Com mais de 320 metros de
altura, o Burj Al Arab é o hotel mais alto e mais luxuoso do mundo, e fica
situado no litoral de Dubai, contendo 202 suítes, com peso de 250.000 toneladas
e construído sobre uma ilha artificial.
Um
dos mais fascinantes projetos, complexo e desafiador. O aço foi o material mais
usado nessa construção, devido a sua flexibilidade e construtibilidade. O Burj
Al-Arab é feito em uma construção de 28 pisos dos níveis de Split (56 andares)
com 100.000m² de área útil. Foram utilizados 60.000m³ de concreto, 9.000
toneladas de aço de reforço, 12.000 toneladas de siderurgia estruturais,
80.000m² de revestimentos, 10.000m² de teflon.
Os construtores inseriram
cabos de aço no solo a uma profundidade de 20 metros, criando uma enceradeira,
e para selar a parede e manter a água do lado de fora, os construtores
injetaram sob a areia cimento líquido.
Para a sustentação do
edifício foram utilizadas 250 estacas de sustentação de concreto reforçadas com
aço, colocadas em perfurações a uma grande profundidade na areia, valendo-se do
atrito superficial.
Um exoesqueleto foi
construído para sustentar as paredes do hotel com segurança contra ventos
fortes e terremotos, com armações cada uma com 165 toneladas e 85 metros de
comprimento. Para colocar a estrutura de aço em sua posição, foram utilizados
cabos com uma força de resistência à ruptura de 225 toneladas, fixados nas
extremidades da armação.
Na parte de trás do hotel, foram colocadas uma
série de suportes de aço, os encaixes, para dar sustentação ao restaurante que
se projeta para fora do edifício.
O aço estrutural entrou em uma nova era.
Hoje ele fornece não apenas força aos edifícios, mas também beleza e em muitos
casos por sua estética e aparência. Projetos de diversos tipos, entre os quais
o BURJ AL-ARAB teve a sorte de participar na estrutura de aço. Sua construção
ilustra a versatilidade do aço e também sua utilização em diversas obras que
exigem complexidade e beleza.
Cerca de 100 toneladas de
eletrodos foram queimadas em razão de defeito de soldagem, menos de 1% do
material usado na soldagem geral.
As 350 toneladas de aço estrutural do
restaurante Sky foi um dos mais complexos e potencialmente perigosos e erigir.
O restaurante tem um tamanho de piso de 70m X 25m. A estrutura total é construída
em oito seções e duas treliças finais a 200m acima do nível do solo.
O Burj Al Arab, um projeto
ambicioso, tornou-se o símbolo internacional da cidade de Dubai. Surpresa, luxo
e inovação são palavras que definem a realização do hotel, que com sua
singularidade e magnetismo, atrai turistas de todo o mundo.
Gigantes da Engenharia - A 380
O Airbus A380, desenvolvido e construído pela Airbus
S.A.S. (EADS Systems), é o maior avião comercial de passageiros da história. O
avião, chamado frequentemente de Superjumbo, fez seu primeiro voo experimental
em 27 de abril de 2005 em Toulouse, França.
O A380F é uma variação cargueira do A380. Uma
curiosidade sobre a aeronave é que apesar do A380 ser o maior avião comercial
de passageiros, o A380F não é o maior cargueiro, porque o Antonov 225, por
exemplo, é o maior avião da história! Até maior que o A380. A aeronave
encontra-se em desenvolvimento, com entrada prevista para 2014. Seu concorrente
direto é o Boeing 747-8F
O A380 vem equipado com quatro motores Turbofan
Rolls-Royce Trent 900, produzindo um esforço de 320 kN (mais precisamente
20.271956298) (72 000 lbf) cada um dos 4, ou Engine Alliance GP7200 340 kN (76
500 lbf).
Para
que fosse possível a fabricação do avião, a Airbus teve de construir novas
instalações. Foram preparadas centrais de trabalho em quinze cidades, três
delas na Espanha, seis na Alemanha, quatro na França e duas no Reino Unido. Na
maioria dos casos, foi necessária a construção de novos edifícios para receber
as modernas linhas de produção. O último prédio a ser inaugurado foi o de
Hamburgo, na Alemanha, onde foi realizada a montagem de componentes.
Localizado
em uma área de 140 hectares ao lado do rio Elba, o edifício tem 27.000 metros
quadrados de superfície e 35 metros de altura. Para se ter uma ideia da
magnitude da obra, em sua construção foram utilizadas 4800 toneladas de aço.
Além da montagem de componentes e sistemas avançados, a sede alemã também
ficará responsável por alguns testes de voo e pela entrega das aeronaves para
os clientes da Ásia.
Na
cidade de St. Nazaire, na França, foi erguido um hangar destinado à instalação
de interiores e à pintura das aeronaves. Com 370 metros de comprimento e 32
metros de altura, é um dos maiores do mundo. O lugar poderá abrigar até 4 A380
ao mesmo tempo. Em alguns casos, construções antigas tiveram de ser derrubadas.
Em Broughton, cidade vizinha de Liverpool, na Inglaterra, parte do prédio
original foi colocada no chão e, depois, reconstruída para que se pudesse
construir as asas do gigante da Airbus. O principal hangar de construção do
A380 fica em Toulouse, na França, onde será feita a montagem final dos aviões.
Como ocorreu com o A340 e o A330, as instalações existentes não eram
suficientes. Mais uma vez, a Airbus teve de ampliar a sede (há quem brinque
que, se no futuro a empresa decidir fazer uma aeronave ainda maior, não haverá
espaço suficiente no mundo). A linha de montagem do A380 foi construída em uma
área de 200 hectares perto do aeroporto local
Para
a construção de sua mais ambiciosa aeronave, a Airbus decidiu fazer uso dos mais
modernos e confiáveis materiais disponíveis no mercado. Em função dessa
preocupação, foram amplamente utilizados materiais como fibra de carbono e
alguns tipos de plásticos reforçados. Fabricadas pela Eads-Casa, as superfícies
traseiras de controle serão de fibra especial, assim como partes da asa. Tudo
isso diminuirá consideravelmente o peso final da aeronave, permitindo que seu
tamanho descomunal não prejudique o seu desempenho. Em relação às asas, novos
tipos de ligas metálicas também estão sendo utilizadas, de forma a baratear e,
ao mesmo tempo, conferir maior leveza, resistência e segurança aos
equipamentos. Segundo a Airbus, cerca de 40% do A380 será de fibra de carbono e
novas ligas metálicas.
A
parte superior da fuselagem será feita, pela primeira vez na história da
aviação, de um novo material chamado GLARE, que consiste em finas lâminas de
liga de alumínio combinadas com fibras de vidro. O resultado é um composto 20%
menos denso que o alumínio, que irá assegurar uma redução de incríveis 800 kg no
peso final do avião. Além disso, o Glare é mais resistente à corrosão, ao fogo
e à fadiga por excesso de uso.
Outro
importante avanço desenvolvido pelos engenheiros da Airbus é a mudança do
centro de gravidade do avião, que passou a ser 6% mais atrás do que normalmente
é feito na fabricação de aviões. Somada ao novo sistema fly-by-wire, a mudança
permite um melhor controle aerodinâmico e, como consequência, o aumento do
desempenho da aeronave.
Os
motores do A380 também contribuíram decisivamente para a diminuição do peso do
avião. A Airbus aumentou em 60% a pressão dos sistemas hidráulicos, o que
equivale à utilizada na aviação militar. Além disso, os engenheiros conseguiram
reduzir o diâmetro dos motores sem prejudicar o seu desempenho final. Com todas
essas medidas, foi possível reduzir em aproximadamente uma tonelada o peso do
avião. De acordo com os engenheiros responsáveis pela construção do Airbus
A380, se novas técnicas não tivessem sido utilizadas, incluindo uma inovadora
forma de soldar a fuselagem, a aeronave seria pelo menos 15 toneladas mais
pesada, o que comprometeria por completo a execução do projeto, tornando-o caro
demais para os padrões atuais.
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